Suplementação aliada à melhora funcional do paciente e a capacidade de locomover e realizar tarefas do cotidiano
Pacientes oncológicos, em tratamento, tendem a apresentar náuseas, vômitos, diarreia, diminuição de apetite e perda de peso, algumas vezes acompanhado de fadiga e dor. Esses sintomas influenciam na queda das atividades do cotidiano como: trabalho, passeios, dificuldade em preparar suas refeições, falta de disposição em se relacionar com as pessoas, causando importante redução na qualidade de vida.1
Diante dessas dificuldades, o paciente pode apresentar baixa ingestão de alimentos sendo necessário um tratamento nutricional a base de suplementos orais, os quais auxiliam na estimulação do apetite e na garantia de uma nutrição equilibrada com proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais.2
Alguns estudos apontam que uma suplementação completa com nutrientes de boa qualidade, além de minerais e vitaminas antioxidantes, podem reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, sendo capaz de auxiliar na eficácia do tratamento e na redução da toxidade. Esse contexto favorece que o paciente seja mais tolerante ao tratamento oncológico proposto, o que melhora a disposição para trabalhar, preparar suas refeições, passear e até mesmo se relacionar com as pessoas.
A atividade física supervisionada também contribui para uma melhora funcional, reduzindo a fadiga muscular e melhorando o aproveitamento dos alimentos e suplementos orais ingeridos. Dessa forma, uma suplementação oral adequada associada à atividade física produzem impacto importante na qualidade de vida e auto estima do paciente3,4.